Flutuo
Flutuo, consigo deslindar o meu gosto sem esforço
Balanço é o que a maré me dá e eu não contesto
O meu destino, está fora de mim e eu aceito
Sou eu, despida de medos e culpas confesso
Hoje eu vou fingir que não vou voltar
Despeço-me do que mais quero
Só para não te ouvir dizer que as coisas vão mudar amanhã
Flutuo, consigo deslindar o meu gosto sem esforço
Balanço é o que a maré me dá e eu não contesto
Amanhã pensar nisso sempre me dá mais jeito
Fazer de mim pretérito mais que perfeito
Hoje eu vou fingir que não vou voltar
Despeço-me do que mais quero
Só para não te ouvir dizer que as coisas vão mudar amanhã
Amanhã
Hoje eu vou fugir para não me dar
A vontade de ser tua
Só para não me ouvir dizer que as coisas vão mudar amanhã
Amanhã, amanhã, amanhã
Susana Félix, Índigo, 2006
Às vezes, bem sei que é raro mas, às vezes, sinto um enorme orgulho de ser Português.
JPG, alguns que se dizem portugueses devem ter sido adoptados. Só pode… 😉